O Tes­te Ergo­mé­tri­co (TE), tam­bém cha­ma­do de tes­te da estei­ra ou tes­te de esfor­ço tem como fina­li­da­de ava­li­ar o fun­ci­o­na­men­to do cora­ção atra­vés da inter­pre­ta­ção de deter­mi­na­dos parâ­me­tros, tais como a frequên­cia, o rit­mo car­día­co, a pres­são arte­ri­al entre outros.

As prin­ci­pais indi­ca­ções para rea­li­za­ção do TE são:

O Tes­te de Exer­cí­cio Car­di­o­pul­mo­nar (TECP) tam­bém conhe­ci­do com tes­te ergo­es­pi­ro­mé­tri­co for­ne­ce uma ava­li­a­ção das res­pos­tas inte­gra­ti­vas do exer­cí­cio envol­ven­do os sis­te­mas mus­cu­lar pul­mo­nar, car­di­o­vas­cu­lar, hema­to­poié­ti­co, neu­rop­si­co­ló­gi­co e esque­lé­ti­co, que não são ade­qua­da­men­te refle­ti­das atra­vés da medi­ção da fun­ção do sis­te­ma de órgãos indi­vi­du­ais. Esta visão fisi­o­ló­gi­ca dinâ­mi­ca não inva­si­va per­mi­te a ava­li­a­ção de res­pos­tas sub­má­xi­mas e de pico de exer­cí­cio, for­ne­cen­do ao médi­co infor­ma­ções rele­van­tes para a toma­da de deci­são clí­ni­ca.

O TECP está sen­do cada vez mais uti­li­za­do em um amplo espec­tro de apli­ca­ções clí­ni­cas para a ava­li­a­ção da into­le­rân­cia ao exer­cí­cio não diag­nos­ti­ca­da e para a deter­mi­na­ção obje­ti­va da capa­ci­da­de fun­ci­o­nal e do com­pro­me­ti­men­to. Seu uso no mane­jo de paci­en­tes está aumen­tan­do com o enten­di­men­to de que os tes­tes de fun­ção pul­mo­nar e car­día­ca em repou­so não podem pre­ver com segu­ran­ça o desem­pe­nho físi­co e a capa­ci­da­de fun­ci­o­nal e que o esta­do geral de saú­de se cor­re­la­ci­o­na melhor com a tole­rân­cia ao exer­cí­cio do que com medi­das de repou­so. O TECP envol­ve medi­das de con­su­mo de oxi­gê­nio res­pi­ra­tó­rio (VO2), pro­du­ção de dió­xi­do de car­bo­no (Vco2) e medi­das ven­ti­la­tó­ri­as duran­te um tes­te de exer­cí­cio limi­ta­do por sin­to­mas.

Quan­do fala­mos de apti­dão físi­ca, car­di­or­res­pi­ra­tó­ria ou até mes­mo con­di­ci­o­na­men­to aeró­bio, esta­mos falan­do do con­su­mo de oxi­gê­nio máxi­mo (VO2max). E o que é VO2max ? É uma medi­da de apti­dão aeró­bi­ca, a quan­ti­da­de máxi­ma de oxi­gê­nio que o orga­nis­mo con­se­gue trans­por­tar e uti­li­zar duran­te o exer­cí­cio. Enquan­to você se exer­ci­ta, ocor­re um aumen­to do VO2 e quan­do você atin­ge o seu VO2max você pode se exer­ci­tar mais, porém seu cor­po come­ça­rá a quei­mar seus esto­ques de gli­co­gê­nio mus­cu­lar e hepá­ti­co para obter ener­gia para o trei­no levan­do ao esta­do de exaus­tão.
Geral­men­te as pes­so­as com mai­or valor de VO2max podem se exer­ci­tar em inten­si­da­des mai­o­res sem entra­rem em fadi­ga.

Exis­tem vári­os fato­res que inter­fe­rem nos valo­res do VO2max entre eles:

Com o trei­na­men­to, o VO2max pode aumen­tar em até 30%. Trei­na­men­tos de cor­ri­da com inten­si­da­de de 95% do VO2max podem tra­zer ganho no VO2max final. Alguns estu­dos tem demons­tra­do que trei­na­men­to inter­va­la­do de alta inten­si­da­de (HIIT) tam­bém pro­por­ci­o­na melho­ra do VO2max.